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REIVENTAR-SE - From the Sky Down, e o Achtung Baby e a Zoo TV do U2

  • Foto do escritor: Juliano Corrêa
    Juliano Corrêa
  • 7 de abr. de 2023
  • 12 min de leitura

Atualizado: 26 de set. de 2024



O filme From The Sky Down, de 2011, dirigido por Davis Guggenheim, é um dos melhores que já vi sobre música. Mostra o processo de desenvolvimento do álbum do U2 Achtung Baby, de 1991, contado pelos próprios, sobre a drástica mudança que fizeram na sua sonoridade e imagem. “Produzir Achtung Baby foi a razão para ainda existirmos”, disse Bono. É delicioso ver toda a dinâmica e processo de composição da banda, da relação com a música, o interessantíssimo papel de Bono. Em um ensaio, ao ouvir “The Fly”, que acabaram de tocar, ele pergunta, descontente com o resultado: “sabemos de onde isso vem? Foi realmente tocado para seres humanos? Que se reuniram com o propósito da música?”. É claro que falarei sobre música (que gosto!), mas é para além disso; assim, tenho de fazer uma pequena contextualização, então, vou me demorar um pouco.

Este disco é, na minha opinião (e não estou sozinho nisso), o melhor do U2. Ainda que The Joshua Tree esteja no mesmo nível tecnicamente, eu sou um “filhote” da geração dos anos 1990, mais especificamente a segunda metade da década: havia muita influência de certo tipo de música eletrônica que compunha a minha trilha sonora de vida (o britpop inglês, bandas como Blur, e The Prodigy principalmente), que tem sua origem na música industrial alemã, Kraftwerk, coisas desse tipo, fundadores da música eletrônica, que Bono chama de “soul music” da Alemanha. Isso tudo teve influência direta em Achtung Baby. Por isso, eu acho que ele inaugura a década de 1990, como o primeiro grande álbum que deixaria resquícios ditando tudo o que se faria depois, muito mais do que outros clássicos da época, como os do grunge – Ten, do Pearl Jam, é meu preferido – ou Out Of Time, do R.E.M., por exemplo.

O U2, para quem talvez não saiba, é uma banda irlandesa formada lá no longínquo ano de 1976. Bono Vox (vocal e guitarra), The Edge (guitarra e teclado), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria) é a formação original que se mantém até hoje sem intervalos ou troca de seus membros. O que reitera algo que é dito logo no início do filme, que ao se formar uma banda, forma-se um “clã”, uma união inseparável de seus membros. Qual outra banda é assim em sua história? Lançaram o primeiro disco, Boy, em 1980, e entraram definitivamente no mapa em 1985 com a histórica performance no festival Live Aid, basicamente pela execução de “Bad” (uma canção maravilhosa) que se estendeu por incríveis 11 minutos! Por isso tiveram de cortar uma música de seu set previamente planejado, pois cada artista tinha apenas 15 minutos para se apresentar. Bono literalmente uniu o público com banda, puxou uma fã para dançar agarradinha com ele (algo que ele repetiria muito em anos posteriores). Dois anos depois, em 1987, aí sim o mundo veio aos pés da banda: The Joshua Tree realmente é sensacional, é todo ótimo. Rendeu aclamação geral, Grammys, outros prêmios, mais de 25 milhões de LPs vendidos até hoje (a maior vendagem da banda).

Na esteira desse sucesso, gravaram, no ano seguinte, Rattle And Hum, um disco “híbrido”, com músicas novas, mas, mais ainda, com versões ao vivo da turnê de grande sucesso que fizeram. Foi seguido de um filme de mesmo nome, documentando a tal turnê do aclamado disco anterior. Eu lembro de assistir esse filme (em VHS!) e eu adorava! (Adoro ainda). As apresentações são realmente excelentes! Porém, o que eu não sabia, e que é revelado em From The Sky Down, é que todo o sucesso e exposição trouxeram uma enxurrada de críticas negativas e uma crise sem precedentes: foram tachados de presunçosos, sem saber o que queriam. Sempre que saiam dos shows, agora em grandes estádios, algo novo e aterrorizante, faziam um balanço derrotista da apresentação, de que não eram bons o suficiente; estavam acreditando em todas as críticas que recebiam. O filme Rattle And Hum é uma jornada pela música “raiz” americana feita por fãs (eles próprios). De forma ingênua, para aqueles irlandeses era uma descoberta maravilhosa; só que as pessoas conheciam B.B. King, blues, country. Bono diz que “aos olhos dos outros era como se disséssemos: vamos apresentar a sua música para vocês. Foi uma grande vergonha”. Com tudo isso, havia o forte sentimento de que eles deveriam terminar, justamente no auge (muitas bandas romperam assim, né?): estavam fisicamente exaustos e a criatividade parecia ter se evaporado, não viam mais para onde ir. Em um dos últimos shows daquela época (em Dublin, 30/12/1989), Bono diz que eles teriam de se afastar por algum tempo e talvez sonhar tudo de novo outra vez, o que é uma declaração significativa para o que quero falar aqui. O filme de Guggenheim mostra como a banda conseguiu se reinventar no momento em que isso parecia pouco provável.

Eles foram para Berlim, no Hansa Tonstudio, o “Hansa by the wall”, estúdio localizado próximo ao Muro, no qual foram gravados LPs célebres, como os dois primeiros álbuns solo de Iggy Pop e, principalmente, os dois primeiros discos da “trilogia de Berlim” de David Bowie com o genial Brian Eno de produtor, o mesmo de Achtung Baby. A ideia era se inspirar: “quanta grandiosidade! Essa grandiosidade estará conosco”, foi o pensamento ao chegarem lá. Havia uma colisão cultural, uma tensão natural em Berlim com a recente queda do Muro, uma nova Europa, o início de uma nova década, o que fazia da cidade o local propício para transformações. Tal como ocorreu com Bowie (que queria se livrar da cocaína e se descolar de Los Angeles), o U2 queria se afastar da cultura americana, “voltar para a rua”. Com o já citado interesse na música industrial alemã, eles fizeram uma junção da textura de Berlim com o ritmo de Manchester (foi quando teve início os “discos para dançar”, a club culture). Com todo esse contexto (e com as repercussões que o disco teve), eu diria que eles conseguiram captar o instante, o exato instante. Como montar no cavalo encilhado, que, diferentemente do dito, não só passa sim duas vezes, mas está passando o tempo inteiro, cabe a nós fazermos uso disso ou não, até mesmo sem percebermos. Não se pode desfazer uma escolha desastrosa; pode-se, somente, usá-la, levá-la conosco, por pior que possa ser, no que construiremos nas devidas oportunidades (os cavalos passando!).

Na capital alemã, estavam acreditando na improvisação, no surgimento de momentos mágicos (e novos!); porém, o processo dessa reinvenção não foi nada tranquilo, bem ao contrário: foi tortuoso, cheio de conflitos e becos sem saída, com dramas pessoais e musicais. O filme mostra tudo isso, mas não vou entrar nesses detalhes. Após um longo e difícil caminho, o tal instante mágico aconteceu: quando foi tocada uma sequência de acordes tirados da ponte de outra música que se tornaram os acordes centrais do hit “One”. “Foi um daqueles momentos arrepiantes”. Não é sempre assim quando, como prefiro dizer, o acaso é “captado”? A letra de “One”, uma canção magnífica, é sobre divisão, desunião, desilusão: justamente o que eles estavam passando, e exatamente a música que os uniu novamente e fez com que pudessem olhar (e fazer!) o futuro. Não é este o único caminho? Como dizem em “Zooropa”, belíssima canção do disco homônimo gravado em 1993, durante a Zoo TV (a “perna” europeia da turnê se chamava Zooropa), e que por isso mesmo teve músicas inseridas no show: “eu não tenho compasso / eu não tenho mapa / eu não tenho razões / razões para voltar”.

Alguém poderia questionar algo do tipo: “ah, mas é fácil se reinventar quando já se é algo (e, neste caso, famosos e ricos!), difícil é fazer isso do nada”. Eu tenho a tendência de pensar que se reinventar é bem mais difícil do que inventar. Lembro de uma entrevista do Renato Russo em que ele disse que o grande problema era fazer o segundo disco: o primeiro, era o sonho de sempre, passa-se a vida inteira se preparando para isso, lança-se músicas que já estão sendo executadas, sabe-se que as pessoas gostam; já com o segundo, tem de se deparar com o inesperado, criar mais efetivamente algo, seguir (o sucesso do) primeiro. Em From The Sky Down, isso é muito claro: “como artistas, nosso maior inimigo é nossa própria história”. Penso que isso pode ser estendido para a vida de qualquer um tranquilamente, mesmo os “não artistas’. O que isso quer dizer? Parece, e se pensarmos no caso do U2, que é não querer ser mais quem se era. Mas, seja para nós ou para eles, isso é possível? Claro que não! Talvez o erro seja tentar reproduzir o passado, o que é inócuo, visto impossível, ou tentar fazer algo totalmente novo apartado de quem “se era”; porém, levar o passado consigo com o olhar para o futuro é um desprendimento da tentativa de reprodução, e aí se pode vivenciar as diferenças da repetição. Agora, é certo que isso não é fácil, o que também é muito claro no filme: era perigoso falhar a qualquer momento, mas justamente isso que tornava interessante: retirar a rede de segurança para se expor, procurar os instantes mágicos, ou melhor, abarcá-los quando aparecessem.

Claro que eu estou pensando em Winnicott e sua teoria do crescimento. Inventar-se é algo natural: se o ambiente favorece, a tendência é tudo correr bem. Essa é a ideia. Além disso, quando vamos (nos) inventar, há um horizonte de possibilidades talvez infinitas, há muito espaço (de novo, se o ambiente cooperar) para se criar. Reinventar-se, por outro lado, tira muito desse espaço para criar, pois há o passado que não pode ser simplesmente excluído (ainda que eu não pense que ele tenha tanto “poder” como vemos boa parte das vezes). Reinventar-se: não é isso que fazemos junto com nossos analisandos? Qualquer um que me disser que isso é fácil, nunca atendeu verdadeiramente alguém, ou não está fazendo seu trabalho do jeito certo! Não porque tenha de ser difícil, mas porque o é intrinsicamente. Crescer já é difícil; crescer “em cima de um crescimento” é ainda muito mais.

Eles dizem, no filme, que não dava para fazer correções ou endireitar as coisas: tudo tinha de ser cortado pela raiz! Ora, claro que não foi isso que aconteceu (até porque seria impossível), e a megaturnê que seguiu o disco, a Zoo TV, é a maior prova dessa harmonização. A histórica revista BIZZ (publicação musical inspirada nas estrangeiras, como a Rolling Stone, que teve início após o primeiro Rock in Rio e seguiu até meados da década de 1990 - depois ainda teve, mas ficou meio estranha), que eu comprava porque gostava mesmo de ler, mas também porque me achava entendido de música a lendo, colocou, em novembro de 1991, o U2 na capa pelo lançamento de Achtung Baby dizendo: “U2 - de volta às raízes”. Não! Era o contrário! No máximo eles estava pervertendo suas raízes no melhor sentido que a palavra perversão puder ter. Talvez seja mais adequada a frase repetida no filme: “tem de se rejeitar uma manifestação da banda para passar para a próxima; e entre elas não há nada, tem de se arriscar tudo”. Mas isso não pode ser tomado como uma rejeição completa, mas como uma negação que leva junto o passado de maneira diferente, justamente por estarmos “apontados” para o futuro. A mesma BIZZ, em agosto de 1992, colocou-os na capa novamente, agora com o diário da “perna” americana da gigantesca Zoo TV, com a manchete: “U2 – o maior show da terra”. Com isso eu concordo. A Zoo TV era como uma estação de televisão multimídia, explorando ao máximo os aspectos visuais (que eles levariam a outros patamares), algo muito novo mesmo em uma apresentação musical. Mas mantinham muitas coisas do “passado que deveria ser exterminado”, só que de maneira muito diferente.

“Há um momento em que é disfuncional não olhar para o passado”, diz Bono logo no início do filme, justificando a reflexão da concepção de Achtung Baby. É interessante isso, tipo “quem não conhece a sua história está condenado a repetir”. Eu penso que não se trata nem de “olhar para o passado”, mas que o passado, ainda que não volte mais e não se possa fazer nada com ele, não passa de fato, continua sempre aqui. Assim, o futuro necessita do passado também, pois todos estão acontecendo agora. Ou seja, não há repetição no sentido de reprodução: é impossível. E a maneira que o U2 inventou para lidar com isso foi primorosa: eles resolveram brincar, no melhor sentido winnicottiano, fizeram praticamente uma paródia de si mesmos, mas séria, como toda a brincadeira é. Além da óbvia mudança musical (e das marcantes transformações capilares do grupo no decorrer de sua história!), usaram o veneno como antídoto, como por exemplo: se eram acusados de megalomaníacos, seriam os maiores possíveis! Nas palavras de Bono: “vamos usar a força do que nos ataca para nos defendermos... Passamos os anos 80 atirando pedras nos outros [os discursos políticos, etc.], agora passamos a atirar pedras em nós mesmos... vamos lhes dar uma estrela do rock, eles vão se divertir com isso”. Na Zoo TV, ao invés de constrangidos com os grandes estádios, abraçaram completamente o conceito dos megashows. Não seria exagero dizer que eles estavam inventando, ou reinventando esse conceito: nunca havia tido um show daquele tipo.

Então, Bono pegou os marcantes óculos de Lou Reed, as calças de couro reluzente de Jim Morrison, o casaco de Elvis (e um pouco do cabelo), e criou o personagem The Fly (acompanhando a música homônima, 1º single do disco) na turnê e nas entrevistas, que “foi incrivelmente libertador”. A apresentação da Zoo TV começa com uma sucessão “televisiva” alucinante de imagens e frases (que continuam durante o show), toca a “Nona Sinfonia”, de Beethoven, aparecendo a bandeira a União Europeia (a Sinfonia é a música oficial da instituição) e, drasticamente, as estrelas da bandeira começam a ruir. No alto do palco, surge Bono (ou, melhor, The Fly) fumando um cigarro e sendo “abatido”, quase caindo, pelos primeiros toques da bateria de “Zoo Station”; só que, ao invés de cair, ele começa a dançar quase que em uma perna só, dando chutes no ar com a outra. Eu acho que nunca verei uma mensagem tão bem dada como essa. São seis músicas do novo disco em sequência, já dando o recado; depois, vem uma “combinação” com o passado, com sucessos antigos de vários LPs aparecendo. “Juliano, mas toda banda toca seus antigos sucessos ao vivo!”. Eu sei, já fui em shows, mas o que vemos geralmente é um tipo de continuidade histórica; já aqui, e é o que quero destacar, vemos um “corte”, uma inovação que traz o passado consigo, ou seja, diferente. Uma reinvenção. Dessa forma, para o fim do show, eles executam “Where The Streets Have No Name” com imagens no telão de eles com chapéu de caubói da época de The Joshua Tree: onde está a rejeição do passado nisso? Esta canção não perdeu sua personalidade, muito menos sua beleza infinita: a introdução é épica, emocionante (não consigo encontrar adjetivos satisfaçam o que quero dizer, tendo a belíssima “Running To Stand Still”, do mesmo álbum, para a introduzir), só que agora, estava inserida na Zoo TV, com toda a megalomania escrachada e autopiada sincera e ironia reveladora. Ainda era a mesma música de fato, mas, ao mesmo tempo, era outra, ainda sendo ela mesma.

No decorrer da turnê, Bono ainda criou mais personagens, como Mr. MacPhisto, um diabo velho, uma paródia de Fausto, que fazia telefonemas no palco para políticos (inclusive para a Casa Branca). Este aparece no bis, encerrando o concerto. Além do que já escrevi, é muito significativo esses personagens da roupagem nova cantarem, belamente, as músicas antigas também, e aí a repetição é diferente, mesmo não sendo um rompimento completo (que significaria a morte). Assim, “Where The Streets Have No Name” é cantada por The Fly, enquanto Mr. Macphisto canta “With Or Without You”, maior sucesso de The Joshua Tree, talvez o maior da banda. É ele também quem dança agarradinho com uma fã atônita (como no Live Aid) em “Love Is Blindness”. E eles, os personagens, são todos Bono, a banda ainda é o U2! Mesmo não sendo nada disso mais. Passado junto com o presente e o futuro, e de forma pulsante! O show termina com uma linda interpretação de “Can’t Help Falling In Love”, o que eu acho bem expressivo frente a tudo o que vimos.

Tanto os personagens quanto a nova postura da banda não são falsos, revelam na mesma medida que escondem, como Bono explica: “se ia expor meu coração, precisava da armadura certa para proteger meu outro lado... Começamos a abraçar o nosso mundo e a loucura que ele contém, a sua natureza contraditória.... A máscara revela o homem”. (De forma diferente, foi o que Bowie fez durante toda sua carreira também). Para mim, isso é um ótimo exemplo do falso self, da “parte boa”, tal como Winnicott descreveu, conectado com o self verdadeiro, justamente para lhe proteger: a mudança não no que eles diziam (as mensagens continuavam as mesmas), mas em como passaram a dizer, ou seja, brincando, provocando, fazendo paródia de si mesmo. Bono diz, no filme, que “temos uma opinião bastante fraca do músico, e uma muito alta da música”. Talvez isso tenha sido importante para poderem ter se desprendido de suas formas anteriores, pois não só a música se mantinha, mas era a sua própria salvação. Esta maneira, bem mais leve, diferente dos discursos graves e sisudos que costumavam fazer, teve muito mais alcance e melhor receptividade, potencializando as questões que eles queriam tratar. O valor do brincar, como Winnicott tanto destacou, é patente aqui. Não só da seriedade do brincar infantil, que geralmente é a primeira coisa que pensamos, mas do brincar no adulto também (que pode ser consigo mesmo), no sentido desta área potencial que tenha de ser (re) criada, com certa frequência, para podermos ter este “entre” que permite o jogo com o passado e o futuro que tem o presente como único tempo possível, já que engloba os outros dois, em um jogo/brincadeira que é sempre diferente, visto sempre abarcar o imprevisto e sempre abrir espaço para a invenção. Ter o passado fixado não é o levar tal e qual consigo: isso se chama nostalgia. Foi esse movimento que o U2 conseguiu fazer. Magistralmente.

O U2 fez ainda discos ótimos; outros, nem tanto. Mas não se trata, ao menos no meu objetivo, de sucesso: eles seguiram, estão aí até hoje.

Muitos dos tópicos que apenas joguei no ar aqui, pretendo desenvolver com o tempo, e aí de forma mais específica psicanalítica, como a temporalidade, o espaço do brincar, o vir-a-ser. Talvez fique a frase do filme já citada, no show antes da revolução de Achtung Baby: “sonhar tudo de novo outra vez”. Isso não tem a ver, como parece, com algo estimulante, otimista, nem esperançoso me parece, dependendo de como entendemos, por mais bonita que essa frase possa ser. Eu vejo mais relação com dificuldades, com se reinventar, como o desafio que nos deparamos em cada instante de uma análise. Afinal, sonhar de novo outra vez, nunca é o mesmo sonho.



Fevereiro, 2023.



“Bad” no Live Aid


From the Sky Down, legendas em espanhol


Zoo TV, em Sidney, Austrália







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